sexta-feira, 27 de junho de 2008

Desmamando

Ouvi vários conselhos sobre até quando amamentar. Uns diziam que 2 anos era ideal, outros me criticavam ferozmente por ainda amamentar após 1 ano do meu pequeno... vou dizer uma coisa, o ideal é o que faz a gente feliz! Bom, para mim o ideal foi 1 ano e 6 meses. Com esse tempo, comecei o desmame. O Arthur tinha a seguinte rotina de mamadas: pela manhã, quando eu chegava do trabalho, antes de dormir e algumas vezes durante a madrugada. Comecei tirando a da manhã. Ele pedia o peito, mas eu ligava a TV ou ia vestindo ele para a escolinha e ele se distraia com a mamadeira. Essa foi fácil... 15 dias depois comecei a pior delas - quando eu chegava do trabalho. Normalmente a primeira coisa que ele fazia quando me via era pedir desesperadamente peito. Mas... ele também adora batata pringles.... olha q engraçado, cada vez que ele chorava desesperadamente pedindo peito, eu perguntava se ele queria batata e ele trocava na boa!!!! Que safado!!! 15 dias depois ele já tinha esquecido do peito nesse horário e eu tb não precisava mais usar a batata pra ele esquecer. Ufa, mais uma etapa. Agora só faltava a noturna.... eu nunca tinha conseguido colocar meu pequeno para dormir sem o peito e duvidava da minha capacidade para isso. Tivemos um final de semana animado de festas e ele, por 2 noites seguidas, dormiu com minha mãe. Na terceira noite pensei que era a hora... segui nossa rotina - rezar, contar historinhas e .... não tinha a terceira parte, a que ele mais esperava.... disse que tava "dodói" e esperei uma sessão interminável de choro que não veio.... surpreendentemente ele enconstou no meu peito e... dormiu.... Eu consegui colocar meu filho para dormir sem o peito!!!! Eu tenho a capacidade de acalmar meu filho! Não sou somente um peito, sou realmente uma MÃE! Depois disso, ele pediu algumas vezes e eu sempre repetia que tava "dodói" e dava muito carinho. E foi muito mais fácil do que imaginava... para ele e para mim. É uma sensação engraçada, você fica feliz por ter uma liberadade de volta, mas triste por quebrar um vínculo tão delicioso com seu filho. No meu caso, descobri que, mesmo quebrando esse vínculo, meu filho me ama muito e eu consigo acalmá-lo e protegê-lo. Por incrível que pareça, isso me deu uma serenidade e uma felicidade que não consigo mensurar para vocês...